Saúde

Batata frita faz mal? Conheça 4 razões para tirar de vez a batata frita do cardápio

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Douradas, sequinhas, frescas e crocantes. Se não fossem as pesquisas e as informações nutricionais, seria difícil de acreditar que algo tão saboroso como uma porção de batata frita é, na verdade, quase que um veneno para o corpo. Isso porque essas guloseimas são prejudiciais em suas diversas formas: desde a batata pré-frita e congelada até os salgadinhos industrializados, passando pela versão descascada, cortada e frita em casa. Se você se questionando se batata frita faz mal, já sabe a resposta! Nesta matéria, te damos 4 razões para tirá-la de vez do cardápio.

Batata Frita Perigos

Se as batatas fritas vêm das batatas que são vegetais, e os vegetais são bons para você, então qual é o mal em comer batatas fritas?

Especialistas e nutricionistas, incluindo Eric Rimm, professor nos departamentos de epidemiologia e nutrição da T.H. Chan Escola de Saúde Pública de Harvard, vem denominando as batatas de “bombas de amido”. Isso porque as batatas estão no fim do ranking de vegetais saudáveis e não são compostas de nutrientes encontrados em vegetais de folhas verdes.

O pior, se você pegar uma batata, retirar sua pele (onde pelo menos alguns nutrientes são encontrados), cortar, fritar os pedaços em óleo e os cobrir com sal, queijo, pimenta ou molho, essa bomba de amido pode ser transformada em uma arma de destruição alimentar ainda maior. Alguns aperitivos consistem em batatas fritas revestidas com queijo e pimenta ou outros temperos, que podem fornecer até 1.000 calorias por porção.

Um estudo recente afirma que comer batata frita duas vezes ou mais por semana pode aumentar o risco de morte. A conclusão é de que soma de fritura e excesso de sal potencializa chance de morte prematura.

Batatas fritas são ricas em gorduras saturadas

Tanto as batatas pré-fritas congeladas quanto as tipo chips são ricas em gordura saturada. Dependendo da marca, uma xícara de batata palha, por exemplo, pode ter 20 gramas de gorduras totais, o que representa mais de 35% do valor diário de referência de consumo, em uma dieta de 2.000 calorias. Essa mesma quantidade pode levar 10g de saturadas (45% do VDR).

Uma porção de 50 gramas de batata chips pode ser ainda pior, já que há marcas em que há quase 20 gramas de gordura, sendo 17 gramas do tipo saturado (quase 80% do indicado por dia). Já uma porção de 85 gramas de batata inglesa frita em casa (12 tirinhas) tem 10 gramas de gorduras (quase 20% do VDR).

Esse excesso é prejudicial ao organismo já que, além de engordar, pode provocar problemas cardiovasculares, nas artérias e no coração, aumentar o colesterol ruim (LDL), a pressão arterial e provocar doenças como diabetes.

Batata frita é geralmente feita na gorduras trans

A conservação das batatas industrializadas (pré-fritas, servidas em redes de fast-food ou do tipo salgadinho) depende, em alguns casos, das gorduras trans (formadas pelo processo de hidrogenação dos óleos vegetais). Esse tipo de ácido graxo é um dos grandes vilões da saúde, pois é capaz de aumentar o colesterol ruim e abaixar o nível de colesterol bom (HDL), além de estar associado à incidência de câncer e de doenças cardiovasculares.

Diante desses riscos, diferentes marcas têm se esforçado para não usar a gordura hidrogenada para retardar o perecimento dos produtos, mas ainda há aquelas que utilizam o método. As batatas congeladas costumam ter muitos conservantes e gorduras trans. Se você descongelar e deixar fora da geladeira, elas ainda vão demorar a estragar. Além disso, elas são também muito mais calóricas.

Sódio em excesso presente na batata frita

O sódio é outro ingrediente muito presente nas receitas de batatas industrializadas e que faz mal se houver exagero. A conservação delas é feita com sal e gordura. Em quantidade excessiva, esse ingrediente pode levar ao aumento de pressão arterial, aumentando o risco de infarto, AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência renal e cardíaca, doenças neurológicas, aneurisma, problemas respiratórios e retenção de líquidos.

A mesma xícara de batata palha mencionada anteriormente possui 200 miligramas de sódio (8% do valor diário referencial), por exemplo. A outra versão frita industrializada é ainda pior, com quase 290 miligramas da substância (pouco menos de 12% do VDR).

Nos Estados Unidos, a batata é o vegetal mais consumido, com os americanos comendo uma média de 115,6 quilos de batatas por ano, dos quais dois terços são na forma de batatas fritas, chips e outros produtos congelados ou processados, de acordo às estatísticas do Departamento de Agricultura.

Batata é rica em carboidratos e pode engordar

Um estudo do ano passado publicado no American Journal of Clinical Nutrition observou que as batatas têm um alto índice glicêmico, o que tem sido associado a um aumento do risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

A batata inglesa, por exemplo, tem um alto índice glicêmico, ou seja, quando é ingerida, se transforma rapidamente em açúcar no organismo. Isso faz com que haja picos de liberação de insulina no sangue, o que contribui para o aumento da gordura corporal.

Uma porção grande de batatas fritas do McDonald’s contêm 510 calorias, quase o mesmo que um Big Mac (540 calorias), disse ela. O Departamento de Agricultura recomenda uma porção de batatas fritas de pouco mais de 80 gramas, o que equivale a 12 a 15 palitos individuais de batata, ou cerca de 140 calorias.

Se a batata frita não é saudável, o que comer no lugar dela?

Se você gosta muito de batata, uma alternativa é substituir esse tipo pela batata-doce. Apesar do nome, essa variação tem um índice glicêmico mais baixo e libera mais lentamente a glicose, mantendo baixo o nível de insulina.

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